O festival







O FESTIVAL 2013




O tempo árido que moldura e acolhe os ipês em flor com copas amarelas, rosas, roxas e brancas tomam a paisagem linda nesse tempo de seca com as cores vibrantes da família tabebuia, composta pelas variedades da planta no período de setembro. É nesse cenário de primavera que se realiza o 4º Festival de Jazz de Chapada dos Guimarães.

 
O Chapada In Jazz está confirmadíssimo para os dias 20, 21 e 22 de Setembro. Será novamente no Calçadão Quinco Caldas, conhecido também como Rua das Flores.

 
A novidade é que a marca do festival também ficou florida e colorida, uma homenagem a primavera. Queremos que vejam não como um desenho qualquer de flor. Trata-se da representação de uma flor da família “Tabebuia”, que com certeza você já viu por aí! Conhecida com seu nome e origem tupi-guarani: Ipê significa "árvore de casca grossa" e tabebuia é "madeira que flutua”, assim como flutua o som do jazz com sua exuberância, com construções inteligentes e surpreendentes que permitem a liberdade - consciente e complexa - dos improvisos, fruto do talento e dedicação dos músicos.

 
O ipê é uma árvore nativa do Cerrado que podemos observar sua floração entre os meses de Julho a Setembro. Nesse período, ao observarmos o caminho de Cuiabá a Chapada poderemos conferir as flores na estrada do Parque Nacional, na entrada do Colégio Buriti e por toda a cidade, toda florida nas cores brancas, amarelas, roxas e rosa.

 
Iniciaremos no dia 20/09 com o MONOFOLIAR (MT), composto por Estela Ceregatti, Juliane Grisólia e Jhon Stuart. O grupo reflete em sua criação artística a concepção de arte denominada “world music” (música do mundo, universal), que traz em suas pesquisas e composições a matriz da música popular cuiabana, além de arranjos inovadores e contemporâneos.

 
O tempo árido e empoeirado que acolhe os ipês em flor, tornam a paisagem mais harmônica com o sax de MIKE TUCKER (USA) que atualmente, toca com Robin Mckelle's e já dividiu o palco com Esperanza Spalding, Tiger Okoshi, George Garzone, Joe Lovano, Melvin Sparks, George Duke, Christian Scott, Fred Wesley, Eric Reed, Carl Allen, entre outros. Formou-se na Berklee College of Music, e completou mestrado em Jazz Performance na New England Conservatory. Paralelamente à sua carreira de saxofonista é também professor e tem ministrado master classes como convidado na Universidade de Minnesota, Hokaido Groove Camp em Sapporo (Japão), MAI em Nancy (França), e na Berklee College of Music.
Mike inaugura a ação de formação do festival, ministrando oficina de improvisação na Escola de Música Sol Maior, de 16 a 20 de setembro, para músicos e estudantes de música. No dia 20, abertura do festival, teremos o encerramento da oficina com uma performance dos alunos e Tucker. Logo após a apresentação do Monofoliar, Tucker apresenta seu show.

 
Já no sábado, JUNINHO DI SOUZA, vem de Brasília com sua guitarra iluminar a segunda noite do festival. Juninho começou cedo na música, habituou-se a ouvir de tudo e tentar tocar guitarra exatamente do jeito de cada estilo, para então ir formando o seu próprio. Seu primeiro disco solo é um resumo de tudo que ouviu até hoje, Fusion, Samba Jazz, Rock, e fez questão de expressar este ecletismo independente de estilo musical. Já o segundo disco ele lança no Chapada In Jazz, disco onde ele explora bem os ritmos Brasileiros, e que contou com a participação de Bob Mintzer.

 
Logo depois, sobe ao palco, abençoado pela lua cheia, ANNE WALSH (USA) que desembarca direto de Los Angeles. Anne desponta como uma das grandes divas do jazz americano. Anne deu voz a música "World Bonita", composta por Keith Jarrett, Sergio Mendez, e Don Grolnick, e, com ela, recebeu uma indicação ao Grammy. Além disso, Anne gravou dois álbuns conceituais de canções de ninar e de música sacra, incluindo "Choice Award Winner Pais", "Mina do bebê" e "Be Still My Soul".

 
No domingo, o fechamento será em alta, com a brasileiríssima, BADI ASSAD, de São Paulo que apresentará seu álbum Rhythms, considerado uma das gravações mais importantes no universo da música clássica e do jazz. A revista Norte-Americana Guitar Player a prestigiou com o prêmio de melhor violonista daquele ano, assim como premiou Rhythms como o melhor CD, na categoria de violão acústico.  

O tempo árido e empoeirado que acolhe os ipês em flor torna a paisagem mais harmônica e nessa harmonia, aflora o Chapada in jazz, simplesmente contemplativo.


Viviene Lozi
Produtora executiva do Chapada In Jazz 
Diretora Fundadora Ass. Casa de Guimarães


Viva a música!
 
 
O Chapada in Jazz acredita que é fundamental que seu público, cada vez mais, tenha consciência da linguagem do jazz, de suas características, da sua influêcia para a música que hoje é feita no mundo, enfim, de seu DNA. Até mesmo para, a partir desse conhecimento, entender a abrangência do estilo e suas vertentes.

Em 2013, pela primeira vez, conseguimos dar um primeiro passo num sonho que sempre esteve presente desde a idealização do Chapada In Jazz - agregar oficinas de capacitação. Neste ano ofereceremos a oficina de improvisação com um dos grandes expoentes do jazz da atualidade, o saxofonista Mike Tucker, que também é professor da mais renomada universidade de música do mundo, a Berklee College of Music. Considero essa oficina um grande incentivo para os músicos que estudam e pesquisam a linguagem da improvisação, realmente um presente! Aliás, teremos grandes  mestres nessa linguagem como, Renato Vasconcellos, Tom Zink, Juninho de Souza e Hamilton Pinheiro, só para citar alguns dos grandes improvisadores que estarão presentes nesses três dias de festival. 
Mas esse é só o início da caminhada, mais oficinas virão nos próximos anos e não só voltadas para músicos, mas também para amantes do jazz que querem saber mais de sua história e de seus fundamentos. Vamos caminhando juntos.

Viva a música!

Ebinho Cardoso
Curador do Chapada in Jazz

 


O FESTIVAL 2012


Esta terceira edição do Chapada in Jazz chega com força e com a certeza de que entramos definitivamente no calendário cultural do Estado de Mato Grosso e na rota dos importantes festivais de música no Brasil e no exterior.

O jazz adquiriu um significado muito amplo no mundo nas últimas décadas, se adaptando a muitos estilos musicais, obtendo assim, uma grande variedade ritmica, harmonica e mêlodica. Hoje, de certa forma, os festivais de jazz pelo mundo apresentam ao público não só o jazz propriamente dito, como também abraçam outros estilos musicais que podem vir a ser denominados jazz pelo cuidado de elaboração e interpretação. Com isso o jazz apresenta muitas facetas e é com esse olhar que busquei elaborar uma programação diversa, onde algumas dessas facetas possam ser apreciadas pelo público que estará em Chapada dos Guimarães.

Em minha caminhada longe do Brasil pude conhecer músicos fantásticos de culturas completamente diferentes, mas com um ponto em comum: O amor e respeito pela música brasileira. Minha função enquanto curador foi ter ouvidos atentos para identificar músicos que, não só pudessem mostrar um trabalho especial para Mato Grosso, mas que também soubessem reconhecer a rica cultura do nosso Estado e levassem uma parcela dessa informação de volta em sua bagagem. Um intercâmbio em que Mato Grosso só ganha e muito, pois recebe informação nova e também divulga sua cultura pelo mundo.
Um outro cuidado na curadoria foi valorizar a composição, buscando artistas que mesmo quando interpretam tomam para si a obra interpretada, entendendo ser esta a forma de expressão genuína do músico, enquanto manipulador do material musical.

Dessa forma temos representantes do nosso Estado, do Brasil e do mundo, exibindo uma imensa diversidade com a qualidade que nosso povo merece.

Ebinho Cardoso
Curador do Chapada in Jazz


APRESENTAÇÃO

A realização do 3º Chapada in Jazz liga as belezas naturais com a iniciativa cultural, acarretando desenvolvimento turístico e em diversos segmentos para a região onde acontece, uma celebração única da exuberante natureza e da música brasileira que comungam no centro do país.
Sua importância reside não somente em promover a movimentação cultural, mas principalmente por aquecer o setor econômico e turístico interno.
Chapada e o estado são presenteados com o melhor do jazz, proporcionado por profissionais de renome nacional e internacional, responsáveis por fazerem o público pegar a estrada e trechos aéreos afim de prestigiar o evento o que possibilita a Mato Grosso receber grandes nomes da música instrumental e turistas vindos de diversos municípios do estado e de outras regiões do país durante os dias 28, 29 e 30 de setembro.
Com a Curadoria de Ebinho Cardoso, a programação desta terceira edição está simplesmente brilhante, pois reconhece o potencial crescente da Orquestra de Percussão do Departamento de Artes da UFMT, a versatilidade do Tangata na mistura do tango com o jazz, a efervescência sonora de Antônio Loureiro, a genialidade de Paul Lieberman, a simplicidade sublime de Zé Renato e Renato Braz e o som emocionante de Alexei Tsiganov.
Para os amantes da boa música, o calçadão Quinco Caldas foi escolhido visando o conforto e à acessibilidade do público, sobretudo de portadores de necessidades especiais. Trata-se de um espaço aberto e de fácil acesso, conhecido tanto dos moradores quanto dos visitantes.
A Associação Casa de Guimarães deseja a todos um excelente festival e que possamos continuar por muito tempo quebrando barreiras e superando quaisquer adversidades para continuar oportunizando o acesso a música de boa qualidade para todo o Mato Grosso.
Vida longa ao Chapada in jazz!

Érika Abdala
Diretora Executiva da Casa de Guimarães



 O FESTIVAL 2011


Sonho com um novo tempo para a arte no Brasil, em especial a música. Um tempo onde tudo é observado com alma e clareza, alma que desabrocha sentimento de pureza, e clareza que distingue a verdade da mentira. Mentira essa tão presente na indústria cultural, que domina, aprisiona e mata as possibilidades de esclarecimento do povo brasileiro e não nos deixa enxergar quanto é rica, bela e importante nossa música. Lembrar dos músicos geniais que já tivemos e ainda temos em nosso país me faz continuar acreditando e lutando para que a produção musical genuína não morra. 

Com essa força é que realizamos o 2º Chapada in Jazz, reverenciando os pilares da música brasileira Filó Machado e Léo Gandelman, expondo uma vitrine do que borbulha hoje na música brasileira e mundial com André Vasconcellos Quinteto, Elements Trio, Abagaba e Aquário e apresentando o frescor genial da nova geração da boa música, com Pedro Martins Quarteto. É a força oposta, transgredindo, libertando e acordando a população para ter fome de boa música.  

Ebinho Cardoso
Curador do Chapada in Jazz

APRESENTAÇÃO

O jazz é originário do gueto, nascido no início do século XX. Ao longo do tempo o jazz invadiu diversos palcos e mais recentemente Mato Grosso, por intermédio deste projeto inédito e único no estado. Sua importância reside não somente em promover a movimentação cultural, mas principalmente por aquecer o setor econômico e turístico interno. A realização do Chapada in Jazz - Festival de Jazz de Chapada dos Guimarães liga as belezas naturais com a iniciativa cultural, acarretando desenvolvimento turístico e em diversos segmentos para a região onde acontece, uma celebração única da exuberante natureza e da música brasileira que comungam no centro do país.
O Chapada in Jazz, que está na sua segunda edição, nasceu da motivação de produtores, músicos e apaixonados por esse estilo musical e também pautado no desenvolvimento e fomento do turismo interno e externo com foco nas belezas naturais e na diversidade cultural do estado, em especial de Chapada dos Guimarães.
A realização do Festival possibilita a Mato Grosso receber grandes nomes da música instrumental e turistas vindos de diversos municípios do estado e de outras regiões do país. Durante os dias 9, 10 e 11 de setembro, Chapada e o estado são presenteados com o melhor do jazz, proporcionado por profissionais de renome nacional e internacional, responsáveis por fazerem o público pegar a estrada e trechos aéreos a fim de prestigiar o evento, que até 2009 era inédito no estado. 
Cravada no centro geodésico da América do Sul, a cidade de Chapada dos Guimarães, localizada a 62 km de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, recebeu em 2009 pela primeira vez o Chapada in Jazz. Baixos, contrabaixos, baterias, saxofones e pianos vindos de alguns cantos do país aportaram na pequena e aconchegante cidade turística que encanta pelas suas belezas naturais. O 1° Festival aconteceu nos dias 13 e 14 de novembro de 2009, e segundo o músico e curador Ebinho Cardoso, “já nasceu grande, ao trazer grandes nomes do jazz nacional e internacional a Mato Grosso”.
O 1° “Chapada in Jazz” possibilitou ao estado receber grandes nomes da música como Celso Pixinga, de São Paulo, os irmãos potiguares Eduardo Taufic, de Fortaleza, e Roberto Taufic, da Itália, o pianista David Feldman, do Rio de Janeiro, o saxofonista Ademir Junior e o grupo Galinha Caipira, de Brasília e, completando o time, Nelson Faria, do Rio de Janeiro, e José Namen, de Belo Horizonte, além de músicos locais como o baterista Sandro Sousa e o guitarrista Sidnei Duarte. 
Já nessa edição, teremos três dias de muita música com grandes nomes como: Leo Gandelman, do Rio de Janeiro, Elements, trio de Boston (EUA), Filó Machado, de São Paulo, André Vasconcellos, do Rio de Janeiro, Aquário e Pedro Martins, de Brasília, e os mato-grossenses Ebinho Cardoso e Abagaba (este marcando seu retorno). 
Nossa meta é ampliar ainda mais o público, tendo em vista que já é uma iniciativa conhecida e com repercussão no cenário estadual, já que o 1° Festival superou as expectativas e foi prestigiado por 10 mil pessoas em dois dias. O Festival este ano ganhou mais um dia, trazendo novamente o melhor da música para a cidade de Chapada dos Guimarães e para Mato Grosso. Neste ano o Festival será no calçadão Quinco Caldas, conhecido como Rua das Flores, e na Rua dos Restaurantes, ambas localizadas no centro da cidade. O lugar foi escolhido visando ao conforto e à acessibilidade do público, sobretudo de portadores de necessidades especiais, ao local onde estarão acontecendo as apresentações. Trata-se de um espaço aberto e de fácil acesso, conhecido tanto dos moradores quanto dos visitantes.
No 2° Chapada in Jazz, novos nomes irão subir ao palco, profissionais da mais alta competência, que proporcionarão momentos marcantes para o público, em um espaço aberto, acessível e gratuito. O objetivo é que, a cada edição, novos músicos se apresentem, oportunizando o acesso de diversos artistas e públicos ao Festival, ampliando o consumo dos produtos e serviços turísticos locais e o repertório musical do público, além de abrir espaço para que outros nomes incluam o estado como possibilidade de apresentação e negócios culturais e turísticos. Com isso, o projeto promove a descentralização, na medida em que possibilita a vinda de diversos profissionais da música e de turistas a Mato Grosso, ao mesmo tempo em que permite o acesso do público aos bens turísticos e culturais de forma diversificada.
O Chapada In Jazz faz parte de uma rede sócio-musical e passa a ser considerado um dos grandes eventos que entram para este circuito, sendo que em Mato Grosso é o principal representante desta nova era de diálogo desse estilo musical. Realizado em associação com o Festival de Baixistas IB&T Bass Festival, foi idealizado por Celso Pixinga, que realiza festivais de música instrumental relacionados ao universo do contrabaixo brasileiro e que já passou por mais de 30 cidades brasileiras. Através dessa rede, circulam por ano dezenas de músicos de diversos estados do Brasil, da América Latina e outros países do mundo. Essa rede é considerada uma das principais plataformas de circulação e distribuição da música instrumental brasileira contemporânea e, em virtude disso, é uma tradução da nova cara da música instrumental no Brasil.
O Festival inova incorporando em sua programação uma exposição do fotógrafo Izan Petterle denominada “No coração da América do Sul” que será realizada na Praça Dom Wunibaldo, reunindo 40 fotografias. A exposição é uma homenagem ao povo chapadense, gente que povoou há vários séculos esta região.
Dessa maneira, o Chapada in Jazz – 2º Festival de Jazz de Chapada dos Guimarães cumpre uma política pautada em cinco pilares: descentralização, acessibilidade, democratização, valorização e desenvolvimento cultural e turístico, que permite potencializar a divulgação e o consumo turístico interno e externo.

Viviene Lozi

Produtora executiva do Chapada In Jazz 
Diretora Fundadora Ass. Casa de Guimarães